quarta-feira, 2 de abril de 2008

Nietzsche - comentários

Após alguns meses de hibernação das minhas idéias - pelo menos as aqui expostas, que não são muitas vezes inteligíveis ou explicáveis, como o próprio "título" do blog já diz (e não estou nem um pouco interessado na intelegibilidade e/ou na explicação destas, afinal é tudo fruto de minhas próprias reações químicas intra e intercelulares [dou muito valor, apesar de não parecer, aos meus neurônios]), resolvi publicar alguns comentários sobre um livro que estou lendo.

A Gaia Ciência, de Nietzsche, é um livro deste gande questionador que, quando de minha leitura, acaba por me atentar para alguns questionamentos, como é de se esperar...estes são bem leves e sucintos.

Livro: A Gaia Ciência

Uma passagem do livro: "Nós os filósofos não temos a liberdade de separar o corpo da alma, como faz o povo, e menos liberdade ainda temos de separar a alma do espírito. Não somos rãs pensadoras, não somos aparelhos registradores com entranhas frigorificadas - devemos incessantemente dar à luz nossos pensamentos na dor e, maternalmente, dar-lhes o que temos em nós de sangue, de coração, de ardor, de alegria, de paixão, de tormento, de consciência, de fatalidade."

Hoje eu vi a luz, hoje eu vi a claridade. Devo dar à luz meus pensamentos. Devo ser, maternalmente, a expressão do que tenho em mim de sangue, de coração, de ardor, de alegria, de paixão, de tormento, de consciência, de fatalidade.

Hoje eu pude discordar de Nietzsche: separei o corpo da alma e do espírito. Fui livre. Tive chance de ver a amplitude das minhas idéias!
Não mantive no gesso meus pensamentos. Por isso, devo sim, espalhar todos eles.

E pra começar, eu falo: eu te amo!